Tudo começou numa segunda-feira chuvosa de julho – daquelas em que São Paulo parece estar ensaiando para o apocalipse. Eu estava no sofá, enrolado na minha velha manta de Star Wars (presente da minha ex, que ironicamente disse que eu “precisava crescer”), olhando para o teto e contando as manchas de infiltração. Foi quando recebi uma mensagem do Marcos, aquele amigo que sempre tem ideias que terminam com histórias constrangedoras para contar no bar: “Cara, descobri um site de slots ANIMAL. Tô ganhando uma grana na Vibebet.”
Normalmente, eu ignoraria. Afinal, Marcos é o mesmo cara que uma vez me convenceu a investir em uma “criptomoeda revolucionária” chamada PãoDeBatataCoin que sumiu mais rápido que cerveja em churrasco de família. Mas naquele dia, com o barulho da chuva fazendo fundo para minha crise existencial de início de semana, pensei: “Que mal pode fazer?”
Antes de encontrar a Vibebet, minha experiência com slots se limitava àquela vez em Las Vegas onde perdi 20 dólares em cinco minutos e passei o resto da viagem explicando para meus amigos como “as máquinas são programadas para você perder”. Grande especialista, eu sei.
Acessei o site esperando aquela típica interface que parece ter sido desenhada em 2003 por alguém com daltonismo severo e uma paixão inexplicável por GIFs piscantes. Para minha surpresa, a Vibebet era… bonita? Organizada? Navegável sem um mapa e uma bússola? O site tinha uma interface tão limpa e intuitiva que até minha avó Clotilde – que ainda imprime emails – conseguiria usar.
Logo de cara, fui seduzido pela variedade de jogos. Havia slots com todos os temas imagináveis: egípcios (clássico), piratas (previsível), unicórnios ninja lutando contra abacaxis espaciais (ok, esse eu inventei, mas considerando a criatividade dos desenvolvedores, não me surpreenderia se existisse). Escolhi um com tema de mitologia nórdica porque, bem, quem não quer a bênção de Thor enquanto tenta a sorte, certo?
Depositar dinheiro foi tão fácil que quase me assustou. Usei Pix – que continuo achando a maior invenção desde o pão fatiado – e em menos de um minuto meus R$100 iniciais (dinheiro que eu tinha separado para “emergências”, e aparentemente meu tédio qualificava como uma) estavam lá.
Nos primeiros 20 minutos, não vou mentir, me senti um idiota. Perdendo aos poucos, apostando o mínimo porque tinha medo, questionando minhas escolhas de vida. Foi quando aconteceu: três símbolos de martelo do Thor alinhados, luzes piscando, sons de vitória que pareciam uma orquestra sinfônica com efeitos especiais da Marvel. Ganhei R$340 de uma vez!
Meu grito foi tão alto que meu vizinho do 302, seu Antônio – aquele que reclama até do barulho da minha respiração – bateu na parede com sua vassoura tradicional das 22h17. Não me importei. Estava dançando pela sala em minha cueca do Batman (outro presente da ex, que claramente tinha opiniões contraditórias sobre minha maturidade), celebrando como se tivesse ganho na loteria.
Depois daquela primeira vitória, virei praticamente um embaixador não-oficial da Vibebet. E não era só pela sorte inicial – outros fatores me conquistaram, mesmo depois que a euforia da vitória passou:
Se você me perguntasse há seis meses como passava minhas noites, a resposta seria: maratonando séries que não me lembraria na semana seguinte, scrollando infinitamente no Instagram, e ocasionalmente fingindo ler aquele livro na mesa de cabeceira que comprei após um surto de “vou me tornar mais intelectual” (página 17 desde fevereiro do ano passado).
Hoje, minha rotina noturna frequentemente inclui uma “sessão rápida” na Vibebet que, sem eu perceber, se transforma em duas horas de pura adrenalina. Desenvolvi até rituais supersticiosos: uso a mesma camiseta verde (aquela desbotada do festival de 2018) sempre que jogo slots de tema irlandês porque uma vez ganhei R$420 com ela. Coincidência? Provavelmente. Mas você acha que vou arriscar?
Quando minha namorada Carla – que conheci três meses após começar a jogar – perguntou por que eu sempre usava a mesma camiseta fedorenta às quartas-feiras, criei uma história elaborada sobre como era o “dia da camiseta nostálgica”. Ela acreditou por quase dois meses, até me pegar celebrando silenciosamente um jackpot de R$550 às 23h45, pulando pela sala como um ninja muito desajeitado para não fazer barulho.
“É por isso da camiseta verde?”, ela perguntou, com aquela sobrancelha arqueada que significa “você está com problemas”. Confessando tudo, mostrei a ela o site, expliquei como funcionava, e para minha surpresa, em vez de sermão, recebi: “Me ensina?” Agora jogamos juntos às sextas-feiras, transformando a Vibebet em nossa improvável atividade de casal.
Se você, como eu há seis meses, está curioso sobre esse mundo, aqui vai meu guia “aprenda com minhas cagadas”:
Já fiz mais de 15 saques na Vibebet, o maior de R$1.200, todos sem problema. O dinheiro cai na conta mais rápido que o salário da empresa onde trabalhei por três anos. A plataforma é regulamentada, tem criptografia e todas essas coisas técnicas que garantem segurança. A diferença entre a Vibebet e o site que lesou seu tio é a mesma entre um banco legítimo e aquele email do “príncipe nigeriano” querendo doar milhões.
Funciona perfeitamente no celular! Na verdade, 70% das minhas jogadas são pelo celular, geralmente em momentos estratégicos como: fila do banco, sala de espera do dentista, ou naqueles jantares de família onde o tio Arnaldo começa a falar de política. A versão mobile é tão boa quanto a do computador – só cuidado para não deixar a bateria morrer no meio de uma boa sequência. Aconteceu comigo durante um almoço de trabalho e tive que conter meu grito de frustração enquanto o chefe discursava sobre “metas do próximo trimestre”.
Como todo jogador honesto, tenho dias bons e ruins. Já perdi R$300 em uma noite particularmente frustrante jogando um slot que parecia programado pelo próprio capeta. Também já emendei uma sequência de cinco dias ganhando que me rendeu quase R$2.000 no total. No balanço dos últimos seis meses, estou positivo em aproximadamente R$3.700 – dinheiro que usei para comprar aquele PlayStation 5 (R$1.200), pagar três parcelas do carro (R$1.500), e o restante está guardado na minha “poupança secreta” (uma conta digital que Carla não sabe que existe) para emergências ou, quem sabe, um anel de noivado.
Varia muito, mãe! (Sim, minha mãe descobriu depois que acidentalmente mandei um print de um ganho para o grupo da família em vez de enviar só para meu irmão). Nos dias de semana, geralmente jogo entre 30 minutos e uma hora, normalmente depois do jantar quando Carla está assistindo algum reality show que me dá urticária. Nos finais de semana, principalmente quando chove ou quando estamos com preguiça de sair, posso jogar até duas horas, geralmente com Carla ao lado dando palpites como “esse jogo não está pagando, muda!” ou “aposta mais nesse, estou com um pressentimento bom!”. O curioso é que os “pressentimentos” dela têm uma taxa de acerto assustadoramente alta.
Essa pergunta me fez refletir bastante. Estabeleci regras rígidas desde o início: nunca jogo com dinheiro de contas ou necessidades básicas, defini um orçamento mensal para apostas (R$400, o mesmo que gastava com delivery antes de conhecer a Vibebet), e tenho dias “proibidos” onde não acesso o site de jeito nenhum. Além disso, se percebo que estou pensando demais nisso ou ficando ansioso, faço uma pausa forçada de uma semana. Já fiz isso duas vezes, e embora tenha sido difícil nos primeiros dias (fiquei sonhando com slots, não estou brincando), ajudou a manter uma relação saudável com a plataforma. Como digo para Eduardo: “Não é vício se você consegue parar… o que eu consigo… na maioria das vezes… eu acho.”